Após perder o marido, viúva viaja o mundo fazendo missões: “Não há recompensa maior”
Durante o período de luto após a perda do marido nos Estados Unidos, uma viúva recebeu um novo propósito de vida ao ser vocacionada ...

Durante o período de luto após a perda do marido nos Estados Unidos, uma viúva recebeu um novo propósito de vida ao ser vocacionada para pregar Jesus ao redor do mundo.
Sue Foster foi casada com Len por 35 anos. Depois da morte do esposo, ela lutou contra uma depressão meditando na Bíblia.
"Continuei lendo as palavras em que Deus diz a Josué para ser forte e corajoso, e comecei a depositar minha confiança em Deus", disse ela ao Conselho de Missões Internacionais (IMB).
E continuou: “A vida não termina por causa da tristeza, da tragédia ou da perda. Ela não termina por causa da idade”.
Nos meses após a morte de Len, Sue vendeu sua casa em Louisville, Kentucky, e se mudou para Bardstown. Visitando uma igreja após a outra, ela orava pedindo a Deus que lhe mostrasse onde ela deveria congregar.
Em sua segunda visita à Igreja Batista de Wickland, algo chamou sua atenção, uma viagem missionária ao Quênia. Pela primeira vez em meses, ela sentiu esperança.
“O Senhor falou comigo. Este é o seu lugar, e você precisa fazer isso”, relembrou ela.
Então, Sue foi para o Quênia e descobriu um novo propósito de vida. Ao voltar de viagem, ela começou a procurar oportunidades para fazer parte de mais projetos missionários de curto prazo.
‘Sabia o que queria fazer’
Sua próxima viagem foi para uma região remota do Panamá, onde ela trabalhou em parceria com missionários do IMB.
Lá, Sue sentiu que Deus estava lhe chamando para uma viagem de longo prazo em um projeto internacional: "Quando voltei daquela viagem, eu sabia o que queria fazer".
Quando era criança, Sue trocava cartas com um missionário que morava na Tailândia e dizia que também sonhava em se tornar missionária. Depois que se casou com Len, eles passaram a falar sobre missões com frequência.
“Sempre que havia algo na igreja sobre missões, ele me dizia: 'Você seria tão boa no campo missionário, trabalhando com crianças'. Talvez eu tenha guardado isso e passei a pensar mais sobre o assunto depois que o perdi”, relatou a viúva.
Tempos depois, Sue entrou em contato com o IMB para ver quais programas missionários estavam disponíveis para pessoas da sua idade.
‘Não há recompensa maior do que servir ao Senhor’
Em seis meses, ela aceitou um cargo em Nairóbi como coordenadora de logística, utilizando sua formação e experiência profissional. Embora tenha passado por desafios, Sue destacou que há muito mais alegria do que sofrimento no campo.
“É uma decisão assustadora abrir mão do conforto e estar longe do amor da família, especialmente se você tem filhos e netos, mas eu diria: apenas escute o seu coração”, encorajou Sue.
E continuou: “Não há recompensa maior do que saber que você está servindo ao Senhor e impactando outras pessoas a se juntarem ao Reino. Mesmo que eu nunca saiba que uma pessoa aceitou a Cristo por minha causa, sei que fiz tudo o que pude enquanto estive aqui”.
Além de usar sua experiência em negócios para ajudar outros missionários a administrar a vida cotidiana em um país estrangeiro, ela também se envolve profundamente com sua comunidade local.
Entre outras oportunidades, Sue ministra um estudo bíblico para crianças do ensino fundamental em duas escolas, participa de um ministério de costura desde sua primeira visita ao Quênia e também foi atraída para servir no ministério prisional.
Ao lado de colegas de equipe e parceiros locais, ela faz visitas frequentes a presídios masculinos e femininos, onde realizam cultos e pregam o Evangelho. A principal prisão tem quase 5.000 detentos, e Sue já viu dias em que até 20 homens decidiram entregar suas vidas a Cristo.
“À medida que envelhecemos, às vezes sentimos que nossas vidas ficaram para trás, ou que as pessoas realmente não se importam mais conosco, mas quando temos a oportunidade de compartilhar nossas experiências e oferecer um pouco de sabedoria ou encorajamento, precisamos aproveitá-la”, concluiu Sue.